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Novo imposto a cada 37 dias: governo Lula amplia arrecadação com alta de impostos 1z5d3s

Tributos sobem para bancar gastos crescentes e estrutura política inflada, paga pelo contribuinte. 575k2h

Redação Pedra Azul News

04/06/2025 - 00:00:00 | Atualizada em 04/06/2025 - 13:50:42

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Desde o início do atual mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou 24 medidas que criam ou aumentam tributos. Isso representa, em média, uma nova cobrança a cada 37 dias. A justificativa oficial gira em torno da necessidade de “recomposição fiscal”, mas os números revelam um cenário mais complexo: o crescimento da carga tributária tem sustentado uma estrutura pública cada vez mais onerosa e politicamente inchada.

A máquina federal mostra pouco esforço em conter despesas. A manutenção de uma ampla base aliada exige ministérios, cargos de confiança e benefícios que ampliam o custo da gestão. Cortes em estruturas ineficientes ou privilégios parecem fora da pauta, e quem arca com a conta é o contribuinte.

Para cobrir o rombo gerado pelas próprias escolhas políticas, a estratégia adotada tem sido o aumento da arrecadação por meio de novos impostos ou da reoneração de tributos anteriormente reduzidos. Não se trata de uma necessidade estrutural urgente, mas da opção por manter uma engrenagem de poder em pleno funcionamento.

Exemplos desse movimento são diversos. Houve o retorno da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, a criação de imposto sobre a exportação de petróleo e o fim da isenção para carros elétricos importados. Também foram taxadas apostas eletrônicas, plataformas digitais, fundos exclusivos, offshores e o comércio internacional de pequeno porte.

Outras medidas incluem a reoneração da folha de pagamento para prefeituras e setores produtivos, além da proposta de novos tributos, como o chamado “imposto do pecado” e uma possível taxação das big techs.

Mesmo com a arrecadação em alta, o governo bloqueou R$ 31,3 bilhões do orçamento, evidenciando a contradição entre o crescimento das receitas e a dificuldade em controlar os gastos. O aumento dos tributos não tem sido acompanhado de responsabilidade fiscal. O governo Lula gasta — e o brasileiro paga.

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