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Humorista é condenado a 8 anos e MC ligado ao Comando Vermelho recebe Habeas Corpus e3s2j

Léo Lins pega 8 anos de prisão por piadas; MC Poze, ligado ao Comando Vermelho, recebe liberdade. 1p551f

Redação Pedra Azul News

06/06/2025 - 00:00:00 | Atualizada em 06/06/2025 - 17:34:35

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Dois episódios recentes envolvendo figuras públicas brasileiras reacenderam debates sobre os critérios do Judiciário em casos relacionados à liberdade de expressão e possíveis conexões com o crime organizado.

O comediante Léo Lins foi sentenciado a mais de oito anos de prisão por piadas feitas durante um show em 2022, considerado ofensivo a diferentes grupos sociais. Segundo o Ministério Público, o humorista teria cometido crimes de discriminação por conta das falas dirigidas a negros, indígenas, pessoas LGBTQIA+, obesos e outros segmentos. Além da pena de reclusão, ele também foi condenado a pagar multa e indenização por danos morais coletivos, totalizando mais de R$ 300 mil. A defesa afirmou que vai recorrer, alegando cerceamento à liberdade artística.

Em paralelo, o cantor MC Poze do Rodo foi preso no final de maio após ser investigado por suposta apologia ao crime e vínculos com o Comando Vermelho. A polícia alegou que suas músicas exaltariam armas e atividades da facção, e que o artista se apresentava em áreas sob domínio do grupo. Na prisão, Poze confirmou ligação com o Comando, informação que faz parte do protocolo interno de segurança nos presídios.

No entanto, poucos dias depois, o cantor de funk foi solto por decisão judicial, que concedeu habeas corpus a ele, revogando sua prisão temporária. A Justiça determinou sua liberdade mediante medidas cautelares, como a proibição de contato com integrantes da facção e a retenção de seu aporte.


As duas decisões provocaram reações diversas nas redes sociais e entre juristas, que questionam os critérios aplicados a artistas, influenciadores e músicos em diferentes contextos legais.

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